Eu acredito que temos que ter uma leitura cuidadosa sobre estereótipos como “ter sucesso ou ser um vencedor” em relação às carreiras profissionais. Quem não se enquadra a determinadas opiniões pode se sentir “desnorteado ou até deslocado de seus núcleos sociais”, pode ser um jovem ou um profissional experiente.
Atendi um profissional certa vez de uns 35 anos que sentia “vergonha” em contar para seus amigos que trabalhava numa indústria localizada na Grande SP. Boa parte dos seus amigos trabalhava na Vila Funchal, Berrini ou Avenida Paulista e as conversas giravam em torno destes ambientes e dos nomes conhecidos das suas empresas.
Quando exploramos melhor, percebi que ele se sentia realizado em seus desafios e aprendizados, com o seu salário, era respeitado e reconhecido pela sua equipe e ainda assim se sentia muito longe do que é ser “bem sucedido”.
Perguntei se era mesmo a hora de realizar uma transição, se tais fatores realmente importavam na sua vida e na sua carreira. O que significava para ele realmente ter sucesso? E ele me disse: “quer saber? Eu já estou me sentindo feliz e isso pra mim é o meu sucesso pessoal!”
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