Podemos atribuir estas diferenças de acordo com a maneira como os indivíduos se sentem sobre suas carreiras e a natureza do seu trabalho. Podemos assumir que as carreiras que exigem altos níveis de formação acadêmica ou que são altamente remuneradas podem ser mais suscetíveis para gerar amor. Pode não acontecer bem assim.
Destaco aqui uma pesquisa realizada em 1974 nos EUA: enquanto o pedreiro expressa uma paixão ainda mais evidente por sua carreira, o corretor da bolsa transmite frustração. E, no entanto, se outros pedreiros e corretores fossem entrevistados, alguns respondentes de cada profissão amariam suas carreiras, enquanto outros do mesmo grupo não. Quando falamos em amar a carreira, estamos nos referindo a algo fundamentalmente mais duradouro e exuberante do que a mera satisfação no trabalho. Enquanto a satisfação no trabalho implica em um "gostar" básico de um determinado trabalho realizado, em um momento específico, "amar" uma carreira significa ter uma paixão a longo prazo pelo trabalho que abrange vários empregos, em vários momentos no tempo. O sentimento forte e duradouro descreve seu amor pelo trabalho ao longo de sua carreira, sem ancorar seu amor a um empregador ou emprego específico.
Fonte: Mindfully negotiating a career with a heart por Shirli Kopelman, Elana R. Feldman, Dana M. McDaniel, Douglas T. (Tim) Hall
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