Neste contexto “quarentenístico”@marcioballas nos diz o que o palhaço tem muito a nos ensinar: “o palhaço compõe com a vida”. Todos nós estamos passando por momentos difíceis e inusitados. Há o antagonismo entre esta imagem colorida e o ambiente. A vida nos apresenta o auge e a felicidade plena, mas tem momentos que os acontecimentos se apresentam independente dos nossos desejos e vontades. Estas situações extremas e a realidade nos obrigam a ter conexão com o “aqui e agora” e o palhaço nos ensina muito a viver os momentos presentes da vida. No final das contas, não sabemos quais as respostas do futuro e dentro das linguagens do palhaço ele “joga com o instante”, ele mora no momento presente, há uma essência, mas ele se apresenta no “aqui e agora”.
Como podemos estar verdadeiramente neste instante ao invés de ter “brigas internas” com a quarentena? Eu posso dizer “sim” e lidar com o agora e o momento presente. Adultos tendem a viver demais no passado e no futuro. A arte da aceitação que talvez o mundo e o trabalho nunca mais serão os mesmos não é culpa sua. Eu fiquei aqui pensando como isso tudo tem relação com as falas dos profissionais em transição de carreira e aqueles que recentemente perderam seus empregos. O “sim” é aceitar profundamente seus erros, medos e qualidades. Também é aceitar o mundo e os outros. Não é ser conformista ou negar a realidade, mas poder aceitar “o que é” e transformar esta realidade. O palhaço é hábil no improviso e hoje esta habilidade é essencial no mundo do trabalho e ainda mais na vida.
E você, pode aceitar melhor toda esta situação e a transformar positivamente? É claro que uma festa no zoom não é mais divertida que aquela na sua casa ou no seu restaurante preferido, mas podemos também ter risadas e momentos prazerosos. É o possível neste momento. E o palhaço nos ensina a sorrir, o que produz endorfinas e nos ajuda a confiar num futuro melhor.
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